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Costelão: Conheça a origem deste assado bom barbaridade!

Não se pode falar em assar carne, ainda mais no Mês Farroupilha, sem citar o famoso “costelão 12 horas”. Um dos preparos mais típicos do churrasco gaúcho, exige um pouco de paciência, mas o resultado é muito saboroso e com certeza vale a espera.

Sua origem está nos tempos de antigamente, não se sabe ao certo quando, mas conta-se que os estancieiros abatiam o gado e separavam as carnes nobres para seu consumo próprio, ficando com os melhores cortes e entregando aos peões as costelas: com ossos, gordura, e por ser uma carne menos macia que as outras, era ignorada no preparo das refeições do dia a dia.

Como a peonada precisava se virar com o que tinha, pra dar uma amaciada e facilitar na hora de comer, o jeito foi assar a carne por mais tempo – até que praticamente se desfiasse, temperada com o sal grosso que também servia de alimento aos animais.

Porém, deixar a carne exposta ao fogo por todo esse tempo certamente a estragaria. Então, enquanto cuidavam do gado e seus demais afazeres, os peões faziam um buraco no chão, onde cravavam a costela em “lanças” de pau e deixavam que ela cozinhasse entre duas fogueiras, assando apenas com o calor, sem que o fogo a atingisse diretamente.

A história de patrões ficarem com as melhores carnes e darem aos peões (ou escravos) aquelas que não eram consideradas nobres também levou à criação de outros pratos, como a Feijoada.

Agora que tu já conhece um pouco mais da história, vai pro pátio e começa a preparar o buraco e os espetos, xiru!

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